quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Amor tirano

Suas mãos estão tremulas,seus dentes a ranger seus olhos desviam aos dela,seu suor escorre frio,como em uma entrevista de trabalho ele prossegue ancioso e nervoso;conduzido pelo grande desejo de fundir-se ao corpo dela,para amar cada pedaço de carne,cada momento de seu ato,inútil e desprezível,mecanismo tirano.
Seu tempo e espaço foram ocupados,involuntariamente tornou-se escravo de um desejo,insípido e vil,deleitando apenas a vontade íntima de realização,súdito patético;e em um súbito momento de sanidade,viu-se envolto naquela enorme e avassaladora bola de neve,que chamam de paixão,na sua inabalável descida rumo à decepção,aquela que chamam de amor.
Quero gozar a mais bela e vívida felicidade,quero vomitar a paixão e cuspir na face do amor,maldito e inútil,amor tirano.

3 comentários:

Felipe disse...

A paixão é fraca e se vai com o tempo.
Mas não devemos vê-la como um mal...E sim como algo desconhecido.

A_for_Anetta disse...

minha mente anda vazia... mas escreverei em breve pra vc.

seu texto está perfeito... amor e decepção andam de braços dados, infelizmente... x/

A_for_Anetta disse...

ahn, esqueci de dizer q sinto saudades, mesmo!